As Cores na Liturgia
A liturgia tem uma linguagem muito expressiva, através das cores. As cores litúrgicas são cinco: branco, vermelho, verde, roxa e rosa.
Em alguns lugares, usa-se o azul celeste na festividade da Imaculada Conceição.
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, durante o ano litúrgico.
As cores litúrgicas foram fixadas em Roma no século XII.
As cores litúrgicas variam de acordo com o tempo litúrgico ou a solenidade que se celebra. Aparecem nas vestes do sacerdote e do diácono, na toalha do altar e do ambão. Quando vamos à igreja, notamos que o altar o ambão e até mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma cor.
A cor usada um certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece ao mesmo calendário litúrgico.
Desta forma, as diferentes cores, para a Igreja, visam manifestar os Mistérios celebrados durante o ano Litúrgico. Manifesta também, a unidade da Igreja.
As cores litúrgicas são cinco:
Simboliza a ressurreição, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas de Nossa Senhora e dos Santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixão).
É usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes, pois lembra o fogo do Espírito Santo, nas festas dos Apóstolos, dos Santos Mártires e dos Evangelistas. Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio (lembrando o sangue dos Mártires).
É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum.
Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos mortos e no Sacramento da confissão.
Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete", e no 4º Domingo da Quaresma, chamado "Laetare", ambos domingos da alegria. Simboliza a alegria, dentro de um tempo destinado à penitência. São celebrações, em que se destaca a alegria, mesmo em tempos penitenciais.